MÃE DESNECESSÁRIA (Dalai Lama)

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.  Uma batalha hercúlea, confesso. 
Quando começo a esmorecer na

luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro-me logo

da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explicarei o que significa isso:
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes,

prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros… também. 
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. 
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado e o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres.  Esse é o maior

desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em um  porto seguro para quando eles decidirem atracar.
“DÊ A QUEM VOCÊ AMA,
– Asas para voar…

– Raízes para voltar…

– Motivos para ficar… ”
       Dalai Lama
FELIZ DIA DAS MÃES!!!

Etica

 – Numa tarde ensolarada, decidiu levar seus filhos ao circo. Ao chegar à bilheteria, pergunta:

 _- Olá, quanto custa a entrada?_

 O vendedor responde:

 _- R$ 30,00 para adultos, e R$ 20,00 para crianças de 7 a 14 anos._ Crianças até 6 anos não pagam. Quantos anos eles têm?
 E o pai responde:

 _- O menor tem 3 anos e o maior 7 anos.
 Com um sorriso, o rapaz da bilheteria diz:
 _- Se o Sr. tivesse falado que o mais velho tinha 6 anos, eu não perceberia, e você economizaria R$ 20,00.
 E o pai responde:

 _- É verdade, pode ser que você não percebesse, mas meus filhos saberiam que eu menti para obter uma vantagem e jamais se lembrariam desta tarde como uma tarde especial.

E finaliza:

 _- A verdade não tem preço. Hoje deixo de economizar $20,00 que não me pertenceriam por direito, mas ganho a certeza de que meus filhos saberão a importância de sempre dizer a verdade!
 O atendente permaneceu mudo… 

Também ele teria uma tarde especial para se lembrar.
Essa história ilustra uma cena em que os filhos presenciam uma atitude correta do pai. 
A história nos permite perceber que: 
*- Nada deve substituir a verdade.* 

*- Educar é dar o exemplo.*

*- Jamais devemos fazer pequenas concessões à mentira, o preço é alto demais.*

 *- As palavras convencem, mas o exemplo arrasta.*

*** O exemplo é tudo ***